Comprar, vender ou arrendar casa pode não ser uma tarefa fácil. É um processo que exige paciência e, na maioria das vezes, requer a intervenção de profissionais.

Quer por falta de tempo, quer pela falta de conhecimento de mercado – até porque se trata de um dos negócios mais importantes da vida das pessoas. Mas, afinal, por que é que é importante recorrer aos serviços de um mediador imobiliário? E que critérios é preciso ter em conta na hora de escolher um em detrimento de outro?

É importante avaliar, desde logo, e antes de qualquer outra coisa, se o mediador está registado no Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção (IMPIC). Depois, é fundamental marcar sempre a reunião na agência e não na casa que se vai visitar, só assim poderá verificar quem é o seu interlocutor. Também é preciso ter em conta o registo de operações, a assessoria jurídica e financeira ou ainda a capacidade legar para intermediar crédito.

Além disso, deve-se avaliar a imobiliária no geral: quem é, que meios utiliza, qual é o valor que aporta – seja nacional, internacional ou localmente –, e quais as mais-valias do consultor escolhido para dar seguimento ao processo, nomeadamente ao nível do conhecimento de mercado, formação profissional (ou ausência dela). Isto porque é preciso ter atenção à rotatividade. Cerca de 50% dos imóveis com contratos de mediação imobiliária fica sujeita a mudança de consultor que afeta em larga medida o prazo de comercialização e o sucesso da operação.

De acordo com especialistas, é igualmente importante escolher uma agência que apresente um plano de marketing que vá para além do óbvio, e que faça um reporte regular sobre os progressos da operação, ajustando estratégias atempadamente, se for caso disso. É também aconselhado entrevistar pelo menos três consultores, verificar todas as referências, para que seja possível fazer uma escola ponderada e, sobretudo, acertada.