Mercado imobiliário mundial registou um aumento de 5% do seu valor, atingindo 326,5 biliões de dólares (277,97 biliões de euros).
A pandemia da Covid-19 apareceu sem pedir licença em 2020 e deixou marcas em praticamente todos os setores económicos, mas o mercado imobiliário mostrou-se resiliente e soube fintar a crise sanitária, nomeadamente o segmento residencial. Os números mais recentes comprovam isso mesmo: em 2020, o mercado imobiliário mundial registou um aumento de 5% do seu valor, atingindo a marca dos 326,5 biliões de dólares (277,97 biliões de euros) e ultrapassando em quase quatro vezes o PIB mundial de 2020.
Segundo os dados, o crescimento do valor do mercado imobiliário mundial foi impulsionado pelo segmento residencial, que representou 79% do valor total.
Entre 2019 e 2020, o valor do segmento residencial cresceu 8%, para os 258,5 biliões de dólares (220,41 biliões de euros), especialmente devido ao mercado chinês. A China contribui hoje para 30% do valor total do segmento residencial, com um crescimento de 13% registado em 2020, fruto de um forte aumento de preços e de nova oferta.
O mercado residencial beneficiou de uma elevada liquidez no mercado, uma tendência crescente da procura por propriedades de segmento médio alto, e com preço mais elevado, e da procura em termos globais de segundas habitações.
Uma tendência, de resto, que se tem vindo a acentuar em 2021, mais concretamente no segundo semestre. Espera-se que o valor do mercado residencial continue a aumentar em 2022. Em Portugal, sentimos um aumento da procura crescente, em particular por moradias e para segunda habitação.
